terça-feira, 18 de junho de 2013

Desânimo....

Bom Dia.

Fiquei um tempo fora devido à correria da vida. Mas hoje venho postar logo cedo, estou há 2 noites sem dormir devido a brigas com meu marido. Gostaria de entender porque homem adora ser grosso, o pior é que o infeliz sabe tudo que passei na minha vida e em vez de me acrescentar, me diminui.
Hoje me lembrei de tantas coisas, talvez seja pelo fato das crises de insônia e brigas com meu marido. Teve uma vez que minha mãe ligou depois de alguns meses que ela havia ido embora (ela foi para o interior) e eu louca para falar com ela, morrendo de saudades, insisti para minha vó me dar o telefone - daquele jeito de criança pentelha sabe?!
Nossa tomei tanta chinelada na mão, acho que demorei 1 mês para chegar perto do telefone de novo, rs.
O tempo passou e comecei a chamar meu avô e minha avó de pai e mãe respectivamente é claro. E assim fui vivendo e fui crescendo.
O bom é que enquanto ainda somos crianças somos manipuláveis, os pais nos controlam em tudo: alimentação, horários, escola, deveres, etc. Enfim crianças não tem discernimento para o certo e o errado, o bom e o mau.
A única coisa que aprendi era que a casa da minha vovó (a biza no caso) era o lugar mais gostoso do mundo, era como um templo sagrado, mal eu entrava na casa dela e já sentia paz e amor. E lá eu podia ir brincar na rua (na minha infância isso ainda era possível), coisa que minha mãe (avó) proibia dizendo que rua não era lugar para meninas.
Voltando a casa da minha vovó...eu era feliz ali, tinha liberdade. Lá eu conseguia brincar de pega pega, esconde esconde, mãe da rua, duro ou mole, lenço atrás, corre cotia, taco, rolimã, vôlei, etc. Enfim ali eu podia ser criança, eu não precisava ficar o dia todo sozinha com minhas bonecas numa brincadeira depressiva. Quando minha vovó chamava eu obedecia...ai que saudades dela até hoje não entendo porque ela foi embora dessa vida.
Tudo era bom até voltar para o regime militar, minha mãe (vó) sempre de cara feia como se eu fosse um diabinho, eu mal podia respirar.
O pior ainda estava por vir, entrar na adolescência naquela casa foi terrível.....

Deixo isso para o próximo post....


Até mais a todos.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Boa Tarde.

Há muitos anos atrás uma adolescente inconsequente de 17 anos após uso de muitas drogas e muito sexo sem proteção ficou grávida. O problema é que assim que contou para seu namorado que estava grávida ele sumiu do mapa (fato "quase nada" comum). Ao contar aos seus pais, a sua mãe por ser uma interiorana ignorante que vivia das aparências e do que as pessoas pensam resolveu mandar a jovem a abortar, porém ela não quis, ela decidiu ter esse filho. Após alguns meses que ela completou 18 anos ela deu a luz a uma filha. E adivinha quem sou eu nessa história toda? Pois é a filha! E foi aí nesse dia que nasci que o mundo fez o favor de começar a mostrar seu ódio.
O problema é que eu era a filha do grande amor que a abandonou e então não demorou pra minha mãe biológica arrumar um outro amor e esfregar na minha cara que filho nenhum ia impedi-la de ser feliz na vida. Como coisa ruim não atrai boa coisa o namorado da minha mãe era retardado, lembro dos preparativos de casamento e lembro que ele me ameaçava espancamento se eu fosse junto.
Ela se casou eu tinha por volta dos 2 anos e meio, lembro como um filme na minha cabeça, minha bisavó me chamando na sala para me distrair enquanto minha mãe saia pela porta da cozinha, para nunca mais voltar.
Tenho recordações tristes, lembro que chorava muito e assim os fantasmas de minha vida que não eram poucos começaram a se multiplicar.
Tudo bem que minha mãe não cuidava de mim, me deixava com a pele em carne viva pois não me trocava e eu passava o dia de fralda suja e sem banho. Não comer estava junto no pacote mas poxa era minha mãe, eu dormia com ela e um bebê de 2 anos e meio ser obrigado a entender que terá que dormir sozinho pro resto da vida não é fácil.
Fiquei na casa dos meus avós, sim grande ironia do destino, fiquei na casa da avó que queria me abortar. E assim foi dada a largada para o inferno.

Por hoje fico por aqui! Fiquem na PAZ e ponham suas mentes na tranquilidade.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Boas vindas!

Olá.

Depois de um bom tempo resolvi voltar a mexer com as coisas de blog e enfim começar os posts. Às vezes penso que é ridículo desabafar digitalmente, ainda mais num mundo que as pessoas só se importam consigo e pronto. Mas sei lá preciso escrever o que sinto ainda mais que minha terapeuta está de licença. 
Bom hoje acordei me sentindo mau, mais um dia que a depressão me vence e não me faz sair da cama, talvez seja pelo fato que estou há 3 noites sonhando com a morte de uma pessoa que já morreu. Era minha vó, ela era tudo para mim mas não entendo porque toda noite sonho que ela morre se ela já morreu. Minha vó era um ser iluminado e muito importante em minha vida, queria ela viva sim, quem sabe não teria feito tantas escolhas erradas em minha vida. Talvez teria apanhado menos. Mas nunca nada é como a gente quer.
Me sinto uma concha sendo levada pela onda do mar, assim sou eu e a vida. Ela sempre me leva aonde quer e faz o que quer comigo e minha vontade própria é sempre abafada. 
Em breve começarei a contar a história de minha vida, alguns amigos sempre me disseram que dava para escrever um livro, bom vamos começar pelo blog então.

Fico por aqui por enquanto. Desejo a você tudo o que não tive.